2 de jun. de 2011

Crítica: True Grit (1969 x 2010)

Nota: 9
Nota IMDb: 7.3
País: EUA
Ano: 1969
Duração: 128 mim
Diretor: Henry Hathaway


Sobre: Uma menina, Mattie Ross, contrata por cem dólares o xerife "Rooster" Cogburn, para que ele capture o assassino de seu pai. Ela exige ir junto com ele na missão, para ter certeza que a meta seja cumprida. Na perseguição, eles acabam por entrar em território índio, na intenção de alcançarem o criminoso.







Nota: 8
Nota IMDb: 8.2
País: EUA
Ano: 2010
Duração: 110 mim
Diretor: Ethan Coen e Joel Coen


Sobre: Muito fiel ao original.








Sempre que fico sabendo que um filme é um remake fico com receio de que o dito cujo seja uma bela porcaria e assim me leve a frustração quando assistir o original.

Não é o caso de Bravura Indômita, até por que primeiro assisti o de 1969 e não acreditava que os irmãos Coen fossem estragar tudo. E de fato eles não o fizeram.

Tudo bem que não necessariamente um remake tem que ser 100% fiel ao roteiro original, mas eu prefiro quando é assim, e no caso de Bravura Indômita assim foi feito. Com o filme em questão pode-se constatar que o remake é melhor, mas isso não o faz bom o suficiente para se tornar um filme marcante em algum aspecto.

Na versão dos irmãos Coen pode-se apreciar uma trilha sonora muito mais coerente e agradável, mas sabe-se lá se a trilha de 1969 também não era bem adequada a época. Boas atuações e a escolha perfeita de Jeff Bridges no lugar do grande John Wayne.

E o "quê" que torna o primeiro marcante é a fotografia. A forma como as cenas são captadas no original fazem o remake parecer um passeio no trem fantasma. Com um detalhe, sem o uso de absolutamente nenhum efeito especial. Na verdade essa coisa de cenários obscuros é algo de nossa época, nossa cultura. Atualmente é possível fazer grandes filmes como 300 usando apenas um galpão e bastante tecnologia. E eu pergunto, onde foi parar a arte de captar um ambiente tal e qual ele é sem o acréscimo de firulas e 1 trilhão de efeitos especiais?

O uso dos efeitos obviamente não é de todo ruim, mas o cinema atualmente anda abusando dos seus "Photoshop's". True Grift de 1969 fica como algo que meus filhos devem ver por que tem de sobra uma fotografia que falta em muitos filmes atuais.

Além do mais, as cenas de ação da versão de 1969 são melhores, não sei ainda se pelo fato do Rooster Cogburn atual usar mais pistolas. Quem assistir a versão de 1969 entenderá quando ver John Wayne cavalgando e atirando com uma pistola enquanto gira o rifle para carrega-lo e atirar novamente.

O remake é um pouco mais curto, entretanto é mais denso (passa a impressão de que mais coisas acontecem) e tem um ritmo melhor. Mas não é grosseiro, afinal Hollywood não permite mais que uma de suas estrelas apareça nas telas com uma pizza em baixo do sovaco e o rosto sujo.

E aliás, onde foi parar o General  Sterling Price na versão de 2010?

Me perdoem os que não suportam os conservadores.

Nada mais justo.

True Grift (1969).
Justin! Seria ele a Mattie Ross de 1969?!


 Como assim criar isso em computador?!!!

 Um pouco mais de 1969.

 John Wayne.

Jeff Bridges.

General  Sterling Price.



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