28 de out. de 2010

Curta: Le Royaume

Nota: + + + + +
País: França
Ano: 2010
Duração: 4 mim
Diretor: Uma ruma de gente, parece que a galera produziu esse curta como um trabalho de conclusão de curso.


Fazia tempo que eu queria postar esse curta. Ele é breve mas consegue passar uma mensagem bacana (sobre as aparências, enganos e ilusões), perfeitamente aplicável a vida pessoal ou profissional de qualquer pessoa. Trata do poder e da ganância. Assistam... e se possível digam o que acharam.

26 de out. de 2010

Propaganda: Nissan - Livina

Quem assistiu sabe que essa o foi uma das mais provocativas propagandas dos últimos anos da televisão brasileira. Citar a concorrência e coloca-la em uma situação cômica não é novidade no mundo da publicidade, entretanto.

Pode-se dizer que a Nissan parte pra cima com a faca nos dentes, entretanto até que ponto partir para o ataque dessa maneira vale a pena?




Foram dois vídeos comerciais lançados na campanha do Livina 2011, o primeiro:


E depois de alguns processos, o segundo:


Talvez tenha sido propositado, sabendo que ia ter que tirar o primeiro do ar, era só esperar para lançar o segundo, que na verdade deixou a coisa melhor ainda.

23 de out. de 2010

Documentário: South of The Border

Nota: + + + +
Ano: 2009
Diretor: Oliver Stone
Gênero: Político
Duração: 102 mim

Sobre: Stone e sua equipe viajaram do Caribe até a Argentina numa tentativa de explicar o fenômeno que é o presidente da Venezuela Hugo Chavéz na região e fazer um relato da recente guinada à esquerda na américa latina. Em adição a Chávez, Stone procurou evidenciar o trabalho de vários outros líderes latino-americanos de esquerda cujas políticas geralmente recebem atenção limitada da mídia estadunidense e europeia.

Questionado sobre o motivo que o levou a produzir o filme, Stone afirmou o seguinte:
"Acho Hugo Chávez uma figura extremamente dinâmica e carismática. Ele é solto, afetuoso e grande, um personagem fascinante. Mas quando volto aos States não paro de escutar essas histórias de terror sobre o "ditador", o "cara mau", a "ameaça à sociedade americana". Acho que o projeto começou a partir da demonização de líderes latinos pela mídia americana. E foi se tornando mais do que isso à medida que nos envolvíamos mais. A imprensa nos Estados Unidos dividiu o continente latino na "esquerda ruim" e na "esquerda boa". Acabaram de colocar Correa na esquerda ruim, junto com Morales e Chávez. Eles chamam Lula de esquerda boa. Não sei do que chamam a Kirchner ainda, mas acho que estão virando-se contra ela mais e mais. Você fica com essa distinção, que acho que é falsa."

O documentário trata das políticas econômicas adotadas pelos EUA na américa latina, sobretudo por meio do FMI, a partir da segunda metade do século XX. É bom, e deve ser de grande utilidade para um público menos esclarecido acerca dessas questões. Aos moldes de "A Revolução não será televisionada", Oliver Stone também trata do golpe contra o presidente Chávez em 2002, deflagrado com o apoio da mídia reacionária local.

Fala um pouco de mídia, de como alguns dos presidentes entrevistados foram e são tratados pela imprensa local e internacional. Em determinada cena de um programa norte americano pode-se apreciar o interlocutor alegando que Chávez é um traficante e Rafael Corrêa um pedófilo.


Como era de se esperar um documentário que não fala bem da mídia não foi muito elogiado por jornais e revistas pelo mundo afora.

Fica a dica, é bom mesmo. Você pode buscar no
DocVerdade.

22 de out. de 2010

Crítica: Resident Evil - Afterlife


Nota: 4
Nota IMDb: 6.3
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Terror
Duração: 97 mim
Diretor: Paul W.S. Anderson

Sobre: Alice continua em sua jornada na busca de sobreviventes. Sua batalha mortal com a Corporação Umbrella atinge um novo patamar, mas Alice recebe a ajuda inesperada de uma velha amiga. Uma pista promete um local seguro pra os sobreviventes e eles vão a Los Angeles, mas quando chegam lá descobrem que a cidade está tomada por zumbis (INCRÍVEL!) e Alice e seus aliados estão prestes a cair em uma armadilha.


É normal, quando se estica demais uma franquia que só foi grande coisa no primeiro filme, e olhe lá, as coisas tenderem à merda. Nesse caso a pista já havia sido dada, Paul W.S. Anderson escreveu e foi o diretor do primeiro filme da franquia, depois a direção passou pra Alexander Witt em "Resident Evil: Apocalypse", em seguida foi a vez de Russell Mulcahy em "Residente Evil: Extinction" (o melhor dos três na minha opinião), e por fim "Resident Evil: Afterlife" com Paul W.S. Anderson assumindo novamente a direção e destruindo a franquia com cenas de ação fracas e efeitos especiais ruins (lembrou Wolverine).

Muito provavelmente você não faça nem idéia de quem são esses diretores, e nem eu faço, mas essa mudança entre um filme e outro com certeza sempre vai significar, "podia ser melhor, vamos colocar outro cara", até que na esperança de levantar tudo...

O filme não é tenso, da vontade de jogar baralho ou fazer qualquer outra coisa e os efeitos especiais toscos servem de incentivo. Em determinadas cenas de ação acho que não era nem preciso usar o velho efeito de câmera lenta pra evitar dar mais sono.

Em Afterlife, o medo de Alice parece ser maior que no terceiro filme da franquia, o que é um erro, afinal depois de tantos anos matando zumbis era de se esperar que no quarto filme ela coçasse os ovos e cuspisse no chão depois de matar e não que andasse com os olhos arregalados e tremendo com medo de um zumbi idiota. Talvez tenham tentado reforçar isso pra passar alguma tensão ao filme. Sinceramente, fracasso.

Basta assistir o trailer e deixar o filme para algum dia, se estiver passando, por acaso, e você começar a ver só no final.


Ps: Antes que eu esqueça, nós contamos agora com uma poetisa que irá entreter vocês com as últimas sobre filmes sentimentais, mundo fashion, artes contemporâneas, mundo dos artistas e aromoterapia...

Ps²: Nós precisávamos de alguém sensível aqui.

Ps³: Ele atende por DVD. 

21 de out. de 2010

Crítica: How I Met Your Mother


Nota: 9.0
Nota IMDb: 8.8
País: EUA
Ano: 2005
Gênero: Comédia/Romance
Duração: 21 min
Diretor: Pamela Fryman/Rob Greenberg

Sobre: Em 2030 Ted conta a história de como conheceu a mulher, para seus dois filhos. A narrativa começa em 2005, momento em que ele decide casar, percorrendo seus

Droga... Cheguei...

Sou pirata, estou em todo lugar, estou com o POVO!!! (Lula que me aguarde companheiro)


Pois é, antes de tudo quero dizer: "não sei de quem foi esse comentário no twitter (imagino), mas foi bem gay (sem preconceito)". Agora sim, posso dar as boas vindas a todos os... 2 leitores que em breve serão centenas... não... MILHARES... AIIIIII!!!!, foi mal galera, acabei de cair da cama.

Chega de brincadeira, preparei um discurso animador para me apresentar, e sucinto (como todos meus post deveram ser) afinal de contas ninguém tem saco de ler mais que 10 linhas.

Uhummm... 1, 2... testando, som... som... oi... la vai.

Nos recantos do meu absinto, lobo solitário,


findei por deparar nas películas (VHS, DVD, BDRIP, DVDRIP, DVDScr, R5 e na secura até TS) um destino para espaços de tempo ociosos ou dolorosos, assim podendo vislumbrar as peculiaridades e distorções da sociedade,
ou simplesmente o mundano, o "normal", a vida que por muitos não é vivida. Por vezes tentando incentivar e aflorar emoções,
por outras tentando doma-las.
O filme é uma porta para um mundo infinito de sensações, e é nesse espaço (blog) que pego carona,
podendo mostrar para vocês, o que der vontade de mostrar.

Ops me empolguei e passei das 10 linhas... fui!

20 de out. de 2010

Propaganda: Samsung - Galaxy 580

Quem sabe, sabe. E para inaugurar a nova página do blog vamos começar com um material de qualidade. Na nova página "Propagandas", nós vamos condensar o que ha de melhor, ou não, na produção da indústria da propaganda/publicidade. As melhores e piores campanhas, por que as normais não interessam.

No nosso post inaugural vamos com uma propaganda da Samsung, do seu novo aparelho "Galaxy 580". Muito bem produzida, por sinal.

19 de out. de 2010

Crítica: Grindhouse - Planet Terror & Death Proof



Nota: 7
Nota IMDb: 7.6
País: EUA
Ano: 2007
Gênero: Terror
Duração: 105 mim
Diretor: Robert Rodriguez









Nota: 7
Nota IMDb: 7.2
País: EUA
Ano: 2007
Gênero: Terror
Duração: 114 mim
Diretor: Quentin Tarantino








Peraí. Antes é bom a gente saber que Grindhouse trata-se na verdade de um filme duplo sem conexão entre eles, escritos, dirigidos e produzidos por Quentin Tarantino e Robert Rodriguez em um tributo ao cinema de terror dos anos 70, de onde vieram filmes como: O Massacre da Serra Elétrica (1974), O Exorcista (1973), Carrie - a estranha (1976), A Profecia (1976) e O Abominável Dr. Phibes (1971). 

Isso aí, o negoço é trash e barra pesada mesmo. Tudo feito propositalmente pra ser o mais seboso e repugnante possível. Então se você for assistir vá pronto pra ver algo quase que como um... Avatar (James Cu... Cameron)... ruim pra caralho, mas sem tanta monotonia, e mais legal por que tem palavrões, sangue, e diálogos fúteis... não, não, não... é melhor por que foram feitos para serem ruins e cumprem muito bem com o que prometem (ao contrário de Avatar que foi feito pra ser bom mas não passa de um chute nos ovos com efeitos especiais).

E dão algo mais. No primeiro a trama gira em torno de algo bem inesperado  (Bruce Willes explica tudo bem direitinho), sobretudo pra um filme tão ruim. E no segundo, meu amigo, aliás, minha amiga, se você for feminista e gostou de Kill Bill, pode esperar algo maior nesse, por que Quentin Tarantino mais uma vez foge do padrão novela das oito (todo mundo sabe o que vai acontecer, e por algum motivo continua assistindo... minha mãe precisa de ajuda), e mete sangue e mutilações (pra variar), e uma montagem terrivelmente tosca (chega até a dar agonia).

Aconselho a não assistir ao trailer de nenhum dos dois filmes, e simplesmente ir pronto pra assistir dois grandes filmes, ruins para a maioria das pessoas, mas que atendem perfeitamente ao propósito de sua criação.

18 de out. de 2010

Curta: Big Bang Big Boom

Nota: + + + + +
Duração: 10 mim
Direção: blublu.org

Sobre: Um ponto de vista não científico sobre o início e a evolução da vida e como poderia ser o provável final.

16 de out. de 2010

Crítica: Kill Bill 1


Nota: 7.5
Nota IMDb: 8.2
País: EUA
Ano: 2003
Gênero: Quentin... quer dizer, Ação
Duração: 111 mim
Diretor: Quentin Tarantino

Sobre: Sangue, sangue, sangue, sangue, sangue, sangue e Uma Thurman no papel de uma ninja assasina que resolve vingar-se de uns caras (incluindo Bill, seu marido), que tentaram matá-la no dia de seu casamento.

E mais uma vez Tarantino usa em um filme uma quantidade de sangue suficiente pra fazer umas trilogias de filmes de guerra com mais um bom e velho roteiro bem simples.

Aliando a violência a uma trilha sonora que até hoje é lembrada, Kill Bill é um bom filme de ação para quem não tem nojinho ou repudia cenas de violência. Braços, pernas e cabeças parecem chover em determinadas cenas do filme, e Quentin Tarantino mais uma vez faz um filme no sentido literal da palavra sem tentar passar moralismos ou quaisquer outros tipos de mensagens.


Outra marca que Quentin Tarantino deixa no filme são aquelas suas boas cenas de ação  inesperadas. Inesperadas por que quem acompanha os filmes do diretor percebe que nessas cenas nada tende a ocorrer da forma tradicional do cinema norte americano, e ainda, talvez pelo fato da grande fissura do diretor por faroestes  antigos a presença de frases impactantes deixa a coisa ainda mais legal. "O que me falta é compaixão e clemência... não racionalidade", "Se na sua jornada, você se deparar com Deus... Deus sairá cortado".

15 de out. de 2010

Música: Wall Street 2 - O Dinheiro Nunca Dorme

Não é da trilha sonora, em si, que quero tratar nesse post, mas de uma parte dela. Estava eu sem nada pra fazer numa quarta a noite e resolvi ir ao cinema assistir esse que é um bom filme, acabei aproveitando uma sala quase vazia e curtindo também a trilha sonora.

Pesquisei rapidamente ao chegar em casa e descobri que a parte que me chamou atenção havia sido composta por David Byrne (ex-vocalista do Talking Heads) e Brian Eno (produtor de alguns cd's do U2).

O álbum chama-se "Everything That Happens Will Happen Today" e com exceção de umas duas músicas que são muito experimentais, é do caralho.

Ouvi falar que é possível encontrar para download no 4shared, mas isso só é legal se você tiver o álbum original... segundo nossa legislação. Se você não sabe como buscar o álbum na internet leia o post para aprender a pescar.

David Byrne & Brian Eno - Everything That Happens Will Happen Today
Ano:2008
Faixas:
  1. Home – 5:06
  2. My Big Nurse – 3:21
  3. I Feel My Stuff – 6:25
  4. Everything That Happens – 3:46
  5. Life Is Long – 3:45
  6. The River – 2:30
  7. Strange Overtones – 4:17
  8. Wanted for Life – 5:06
  9. One Fine Day – 4:55
  10. Poor Boy – 4:19
  11. The Lighthouse – 3:46
1. Home


14 de out. de 2010

Crítica: Guerra ao Terror (The Hurt Locker)

Nota: 7.5
Nota IMDb: 7.8
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Ação
Duração: 131 mim
Diretor: Kathryn Bigelow

Sobre: Para um grupo de soldados americanos, alguns dias os separam do retorno para casa. Um período relativamente curto, se não fosse por tantas ocorrências que transformassem esse fim de jornada em um verdadeiro inferno. As forças armadas precisam de especialistas não só nos campos de combate mas também no dia a dia, na proteção do grupo contra insurgentes que promovem atentados, matando milhares de cidadãos.

Quem e o que levanta pontos para o filme? Jeremy Renner no papel do fodão que desarma bombas por hobbie. O cara atua de forma brilhante nesse filme, e ganha mais uma forcinha com uma parte do elenco. A diretora Kathryn Bigelow consegue dar um bom ritmo ao filme e transmitir tensão. Entrega de brinde uma boa fotografia, com cenas em meio a um deserto desolador ou uma Bagdá em ruínas, tudo graças a guerra em nome da "liberdade". O vazio existencial do sargento William James (chavão maior se tivesse Bob como primeiro nome), longe da mulher e filho é muito bem explorado. Outra coisa, com apenas U$ 11.000.000,00 esse filme levou o Oscar no lugar de Avatar (James Cameron), que saiu pela bagatela de U$ 237.000.000,00. Mas não importa muito essa parte do custo, afinal James Cameron lavou a burra e encheu o rabo de dinheiro com sua nova porcaria.

Mas se você da valor ao Oscar isso pode ser interessante. Como eu não dou valor ao joguinho de premiação anual de cartas marcadas do cinema Holywoodiano, onde ganha quem da ou come mais a bunda dos jurados, desde que não seja muito absurdo a premiação do seu filme, acho os dois filmes, Guerra ao Terror e Avatar, deprimentes. Claro, Avatar é pior.

O problema de Guerra ao Terror foi que a diretora deixou o filme sofrer de um mau que eu denomino de "cagando tudo em 3 minutos". Por pelo menos duas vezes antes que a estória chegue ao seu desfecho tem-se a impressão de que poderia ter ocorrido antes, e se fosse assim o filme seria muito bom. Mas não... nossa amiga Kathryn deixou o filme se esticar um pouco mas e aí sim, cagou tudo. O final compromete o conjunto da obra.

13 de out. de 2010

Curta: A menina e o Gigante

Nota(Iniciativa): +
Nota(para o curta):+
País: Brasil
Ano: 2010
Gênero: Ficção
Duração: 35 min
Diretor: Ademir Di Paula

O planeta Terra é subitamente atacado por uma horda de alienígenas robôs que atribuem aos humanos o fim de sua raça no futuro. A única esperança para o mundo é a ajuda de outro alienígena (robô) que pousa na Terra para proteger uma misteriosa garota que possui ligações paranormais com sua raça.

__________________________________

Eu espero que o curta do pernambucano Ademir Di Paula se trate disso que coloquei na sinopse, porque foi o que eu entendi. Esse trabalho para mim é uma alegria e tristeza ao mesmo tempo, como vocês podem perceber nas notas lá em cima. Coloquei nota máxima pela iniciativa, pois até onde percebi o Ademir Di Paula é um cara revolucionário com ideais de liberdade para criações cinematográficas e também ele pretende, com seus trabalhos, romper essa concreta barreira para a ficção científica que nosso cinema nacional construiu. Quanto a isto, parabéns senhor diretor, só tem você e o Guaraná Antártica num almoço caseiro de domingo.

(Mas espera aí que para falar do curta eu vou passar até para outro parágrafo.)

A nota mínima eu coloquei só porque alguns (eu disse: ALGUNS) efeitos visuais ficaram "bacaninhas", porque se não era ZERO! A trama é uma droga, a CG ficou ridícula e os efeitos visuais praticamente gritam "Olá, eu sou amador e tão desagradável quanto cocô de gato!". Sinceramente eu não sei o que se passa pela cabeça de um cara que faz isso! O mínimo de bom senso que ele poderia ter tido era o de focar seu trabalho em poucos minutos, mas com uma qualidade apreciativa e não nesse lixo monótono. Nem no tempo de VHS tinha tanta miséria.

É um curta de 35 minutos que poderia ser reduzido para dois tranquilamente, porque não acontece NADA em 33 minutos de vídeo! Apenas imagens repetindo, uma musica chata zunindo pra simular suspense (E olhe que não vou nem comentar o "sound FX" do movimento dos robôs) e um monte de efeitos especiais copiados da internet.

É sim: copiados da internet. Pra mim isso não é cinema, é crime! Porque o senhor Ademir está ganhando dinheiro em cima desse curta pra fazer (segundo ele) outros. Fora o uso de softwares que ninguém garante a originalidade (esse tipo de coisa também é incluso em orçamentos de verdade). Veja o exemplo:



E se vocês quiserem brincar de "onde está o Wally", podem fuçar esse site que vocês vão achar muitas "referências" ao trabalho do Andrew Kramer (presidente e fundador do Videocopilot) no curta "A menina e o Gigante".

Ainda tem tanta coisa ruim pra falar do vídeo que eu acho melhor parar por aqui, se não eu vou ficar com raiva de verdade lembrando dos 35 minutos que perdi da minha vida assistindo-o. Vejam o curta, meus queridos, e não esqueçam que esse foi o resultado da iniciativa de um homem com R$ 180,00 e a vontade de fazer algo diferente. Uma droga, porcaria, LIXO, mas teve seus 15 minutos de fama...

Vai que ele produz algo bom de verdade. Pode ter certeza que se isso acontecer, estarei mostrando aqui e elogiando.

11 de out. de 2010

Curta: 32 Mastigadas

Nota: +
País: Brasil
Ano: 2008
Gênero: Artístico
Duração: 13 mim
Diretor: Maria Vitória Canesin, Fred Burle
Elenco: Antônio de Luna, Camila Evangelista, Laís Bini, Tauana Macedo


Segundo o blog do Fred Burle no cinema a diretora "quis retratar a sensação de estranhamento que as pessoas têm quando chegam a Brasília, capital de tão diferente arquitetura e paisagem".
Acho que o curta é na verdade muito mais estranho que essa tal de sensação de estranhamento que a diretora alega. Com um agravante... é chato e sem sentido.



"E quem disse que precisa ter sentido? Cada um interpreta a arte como quiser".

Ainda vai ter quem diga que eu tenho uma mentalidade retrógrada e que sou ignorante. Então, aqui vos fala o retrógrado e ignorante que considera estúpido esse curta com pessoas vestidas com uma roupa estranha fazendo uma performance numa sala branca, andando sobre espelhos, aparecendo sentado numa mesa comendo macarrão no meio de Brasília.

"Sinopse: 32 mastigadas são ideais para uma boa digestão. Em Brasília 16 ao norte e 16 ao sul somam 32 superquadras prontas para engolir e serem engolidas. As imagens são a digestão da "Cidade Monumento" do Brasil."

Faz tanto sentido quanto um elefante cor do rosa tocando cavaco enquanto pula de para-quedas e fuma um  charuto, cubano, antes de cair sobre um grande, bem grande, monte de merda.


10 de out. de 2010

Trailer: Ethiran the Robot

Um cientista cria um super herói humanóide com capacidade de sentir emoções. O robô logo se apaixona pela namorada gostosa do cientista e desobedece ordens, então o cientista destrói o robô, mas alguém o reconstrói com um chip “vermelho”. Por fim, o robô humanóide monta um exército de robôs e sai por aí destruindo as cidades.

E lá vem Bollywood com mais um filme cheio do dance idiano, ou seja lá o que é isso, coreografias e gostosonas dançando. A mesma fórmula que cagou "Quem quer ser o milionário" (na minha visão, é claro). Será que eles fazem algum filme sem aquelas dancinhas?

Sinceramente, não consigo levar o filme a sério depois de ver o elenco super feliz, ultra jovial (a la Blu-ray) cantando e dançando ao final de um filme... sei lá, vocês conseguem imaginar Frodo dançando com Gandalf e alguns orcs? Definitivamente esse elemento da cultura indiana embutido nos filmes de Bollywood, sob o MEU ponto de vista, tem de tudo pra produzir grandes porcarias, como essa grande merda tratada aqui nesse post. Sem contar os efeitos especiais e a atuação que... tirem suas próprias conclusões.


9 de out. de 2010

Então vamos lá: Sintel e um pouco de liberdade

Nota: + + + +
País: Holanda
Ano: 2010
Gênero: Animação, curta, fantasia
Duração: 15 mim
Diretor: Colin Levy

30 de setembro foi o dia de estréia para Sintel na Internet. O curta trata da história de uma garota pobre (Sintel) que vive em um mundo fantástico/medieval e encontra um dragão bebê (Scales) que passa a ser sua companhia; praticamente um cãozinho de estimação. De repente seu fiel escudeiro é capturado e ela vai buscá-lo do outro lado do mundo numa tentativa heróica de resgate. É mais ou menos nessa atmosfera que gira o curta produzido pela Fundação Blender (Blender Foundation).




Veja o curta no youtube em alta qualidade ou baixe em Full HD aqui: 
(Sugestão: baixe o vídeo por Torrent que está com uma boa quantidade de seeds)

Trailer

Não vou entrar nos méritos de qualidade técnica (que domino o assunto em alguns aspectos) ou quanto ao roteiro, até porque minha proposta para esse tipo de curta é a da divulgação (vocês vão saber o porquê). Meus caros, estamos falando de uma produção em CG totalmente independente com contribuições financeiras dos  próprios fãs e instituições que acreditaram no trabalho, mas sem interferência no processo criativo. E o mais legal de tudo é o fato de todo o projeto gráfico ter sido desenvolvido num promissor software livre chamado "Blender" (Conheça o programa aqui).
 

A Fundação Blender já é conhecida de outros trabalhos e cada vez mais surpreende com os novos projetos. Todos usando programas Open Source (ou software livre? Veja a diferença aqui).



Para mim essa iniciativa é a das mais belas, em que um grupo de pessoas se junta pra mostrar que não são necessários investimentos bilionários em softwares desenvolvidos "nisso e aquilo" para a construção de um material de entretenimento de alta qualidade. Acima de tudo é uma forma brilhante de abrir os olhos da sociedade (leigos da nossa geração de internautas que ainda acreditam com muita fé na fórmula: Sistema Operacional é igual a Windows - e necessariamente ele tem que ser pirata caso contrário você não é esperto e descolado) que há mais oportunidades por aí além de baixar softwares piratas defeituosos ou comprar o original por um custo superfaturado pelo Sistema (comércio brasileiro).

Porque não deixar um pouco de lado o comodismo do usual e partir pro novo? Tentar aceitar que há outros horizontes e arriscar?

É ridículo ver empresas sendo processadas pela Microsoft por usarem o Windows em versão pirata ou coisa parecida. Se não quer pagar, usa o que é livre, treina seus funcionários, porra! Faça algo de bom pra sociedade! VEJA O QUE ESSA GALERA FEZ COM ESSE SOFTWARE POR INICIATIVA PRÓPRIA! VOCÊ É O DETENTOR DO CAPITAL! DEVERIA SER VOCÊ O GRANDE INCENTIVADOR DE PROJETOS VIRTUOSOS COMO ESSE!

Depois que conheci o sistema Debian Linux, minhas idéias com relação a esse quesito mudou bastante (pra MELHOR) e sinceramente indico a todos os leitores desse post que experimente mudar.


__________________________

Ps.: Só pra deixar bem claro - Crepúsculo é o que a netinha dessa Véa (VHS) Surda da Praça é Nossa assiste. Vá baixar Topo Gigio!

8 de out. de 2010

Crítica: L'immortel (22 Bullets)

Nota: 8
Nota IMDb: 6.6
País: França
Ano: 2010
Gênero: Ação
Duração: 115 mim
Diretor: Richard Berry

Sobre: Depois de anos vivendo fora da lei, Charly Mattei (Jean Reno), resolveu nos últimos três anos se dedicar a família e viver harmoniosamente com sua esposa e seus dois filhos pequenos. No entanto, em uma manhã de inverno ele é encontrado em um estacionamento com 22 balas no corpo e apesar de muitos acreditarem que ele havia morrido, Charly misteriosamente sobrevive. Agora ele sai à caça de Tony Zacchia (Kad Merad), o único homem que se atreveria a tentar matá-lo.



Quem já assistiu com certeza deve estar achando que eu super-avaliei o filme, afinal no IMDb a nota é bem diferente. Foi exatamente o que fiz. Depois que a gente se acostuma com o formato Holywodiano de filmes de ação acredito que são filmes como esse que servem pra gente sair do clichê daquele tiro de pistola calibre 22 que derruba um F-16 (mesmo sendo um caça feito pra suportar um combate aéreo contra outros caças), ou do velho tiro no tanque de combustível que é quase uma bomba de hidrogênio ou ainda do ator principal que no quesito bufete (porrada) sempre tem que parecer o máximo possível com um Bruce Lee. O filme é rápido e agradou muito justamente por isso que afirmei acima, cenas de violência com lutas sem hadouken ou estilo gafanhoto no kung Fu. Some a isso os mesmos produtores de Taken (busca implacável = ação sem frescura). Ainda tem uma coisa a mais, o fuderoso, genial, sem graça, tronxo e sem expressões do Jean Reno é o ator principal do filme, e eu sou fã desse cara. Podia ser Jean Reno em: 22 Bullets; Jean Reno em: O Profissional; Jean Reno em: Godzila e por aí vai.



Ps: Fiz alguns posts e esqueci de saudar meu colega ultra jovem que vai livrar vocês da monotonia deste velho e balancear o blog. Cuidarei sim da parte mais arcaica do cinema, com o maior orgulho... e deixarei Crepúsculo e coisas congêneres com ele.
Ps²: Não esqueci de saudar meu colega que veio do Disney Club, Blu-ray.
Ps³: Vou continuar sem faze-lo.