22 de out. de 2010

Crítica: Resident Evil - Afterlife


Nota: 4
Nota IMDb: 6.3
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Terror
Duração: 97 mim
Diretor: Paul W.S. Anderson

Sobre: Alice continua em sua jornada na busca de sobreviventes. Sua batalha mortal com a Corporação Umbrella atinge um novo patamar, mas Alice recebe a ajuda inesperada de uma velha amiga. Uma pista promete um local seguro pra os sobreviventes e eles vão a Los Angeles, mas quando chegam lá descobrem que a cidade está tomada por zumbis (INCRÍVEL!) e Alice e seus aliados estão prestes a cair em uma armadilha.


É normal, quando se estica demais uma franquia que só foi grande coisa no primeiro filme, e olhe lá, as coisas tenderem à merda. Nesse caso a pista já havia sido dada, Paul W.S. Anderson escreveu e foi o diretor do primeiro filme da franquia, depois a direção passou pra Alexander Witt em "Resident Evil: Apocalypse", em seguida foi a vez de Russell Mulcahy em "Residente Evil: Extinction" (o melhor dos três na minha opinião), e por fim "Resident Evil: Afterlife" com Paul W.S. Anderson assumindo novamente a direção e destruindo a franquia com cenas de ação fracas e efeitos especiais ruins (lembrou Wolverine).

Muito provavelmente você não faça nem idéia de quem são esses diretores, e nem eu faço, mas essa mudança entre um filme e outro com certeza sempre vai significar, "podia ser melhor, vamos colocar outro cara", até que na esperança de levantar tudo...

O filme não é tenso, da vontade de jogar baralho ou fazer qualquer outra coisa e os efeitos especiais toscos servem de incentivo. Em determinadas cenas de ação acho que não era nem preciso usar o velho efeito de câmera lenta pra evitar dar mais sono.

Em Afterlife, o medo de Alice parece ser maior que no terceiro filme da franquia, o que é um erro, afinal depois de tantos anos matando zumbis era de se esperar que no quarto filme ela coçasse os ovos e cuspisse no chão depois de matar e não que andasse com os olhos arregalados e tremendo com medo de um zumbi idiota. Talvez tenham tentado reforçar isso pra passar alguma tensão ao filme. Sinceramente, fracasso.

Basta assistir o trailer e deixar o filme para algum dia, se estiver passando, por acaso, e você começar a ver só no final.


Ps: Antes que eu esqueça, nós contamos agora com uma poetisa que irá entreter vocês com as últimas sobre filmes sentimentais, mundo fashion, artes contemporâneas, mundo dos artistas e aromoterapia...

Ps²: Nós precisávamos de alguém sensível aqui.

Ps³: Ele atende por DVD. 

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