14 de out. de 2010

Crítica: Guerra ao Terror (The Hurt Locker)

Nota: 7.5
Nota IMDb: 7.8
País: EUA
Ano: 2008
Gênero: Ação
Duração: 131 mim
Diretor: Kathryn Bigelow

Sobre: Para um grupo de soldados americanos, alguns dias os separam do retorno para casa. Um período relativamente curto, se não fosse por tantas ocorrências que transformassem esse fim de jornada em um verdadeiro inferno. As forças armadas precisam de especialistas não só nos campos de combate mas também no dia a dia, na proteção do grupo contra insurgentes que promovem atentados, matando milhares de cidadãos.

Quem e o que levanta pontos para o filme? Jeremy Renner no papel do fodão que desarma bombas por hobbie. O cara atua de forma brilhante nesse filme, e ganha mais uma forcinha com uma parte do elenco. A diretora Kathryn Bigelow consegue dar um bom ritmo ao filme e transmitir tensão. Entrega de brinde uma boa fotografia, com cenas em meio a um deserto desolador ou uma Bagdá em ruínas, tudo graças a guerra em nome da "liberdade". O vazio existencial do sargento William James (chavão maior se tivesse Bob como primeiro nome), longe da mulher e filho é muito bem explorado. Outra coisa, com apenas U$ 11.000.000,00 esse filme levou o Oscar no lugar de Avatar (James Cameron), que saiu pela bagatela de U$ 237.000.000,00. Mas não importa muito essa parte do custo, afinal James Cameron lavou a burra e encheu o rabo de dinheiro com sua nova porcaria.

Mas se você da valor ao Oscar isso pode ser interessante. Como eu não dou valor ao joguinho de premiação anual de cartas marcadas do cinema Holywoodiano, onde ganha quem da ou come mais a bunda dos jurados, desde que não seja muito absurdo a premiação do seu filme, acho os dois filmes, Guerra ao Terror e Avatar, deprimentes. Claro, Avatar é pior.

O problema de Guerra ao Terror foi que a diretora deixou o filme sofrer de um mau que eu denomino de "cagando tudo em 3 minutos". Por pelo menos duas vezes antes que a estória chegue ao seu desfecho tem-se a impressão de que poderia ter ocorrido antes, e se fosse assim o filme seria muito bom. Mas não... nossa amiga Kathryn deixou o filme se esticar um pouco mas e aí sim, cagou tudo. O final compromete o conjunto da obra.

Um comentário:

  1. Rapaz, esse filme é o que eu poderia chamar de coito interrompido! O final é ruim demais, Brasil!

    ResponderExcluir